domingo, 28 de outubro de 2012

Você sabia?



Ouvir mal é um sinal da de­fi­ci­ência au­di­tiva. Este pro­blema pode ser iden­ti­fi­cado quando há di­mi­nuição da ca­pa­ci­dade de per­cepção normal dos sons. Quem não ouve de ma­neira fun­ci­onal os ruídos do dia a dia pode ser con­si­de­rado surdo, e quem es­cuta com al­guma di­fi­cul­dade, par­ci­al­mente.

De acordo com a So­ci­e­dade Bra­si­leira de Of­tal­mo­logia (SBO), o grau de surdez é me­dido em de­ci­béis (dB) e pode ser de pelo menos quatro tipos: leve, médio, se­vero e pro­fundo. Cada uma das clas­si­fi­ca­ções re­pre­senta o nú­mero de dB ne­ces­sá­rios para que a pessoa con­siga ouvir. Leve, de 20 dB a 40 dB, médio, de 40 dB a 70 dB, e se­vero, de 70 dB a 90 dB. Já o grau pro­fundo é a partir de 90 dB, e é di­vi­dido em ou­tros três tipos. O pri­meiro é 90 dB, o se­gundo, entre 90 dB e 100 dB, e o ter­ceiro, acima de 100 dB.

Uma em cada mil cri­anças nascem com a surdez pro­funda. De acordo com censo re­a­li­zado pelo Ins­ti­tuto Bra­si­leiro de Ge­o­grafia e Es­ta­tís­tica (IBGE), 2,6 mi­lhões de bra­si­leiros apre­sentam algum grau de surdez, e ou­tros 7,2, grande di­fi­cul­dade para ouvir. O nú­mero re­pre­senta 5,2% da po­pu­lação do País.

Mas o nú­mero de in­di­ví­duos que pos­suem al­guma de­fi­ci­ência au­di­tiva mais leve é ainda maior. Num total de 190 mi­lhões de pes­soas, 14,8% da po­pu­lação se en­quadra nesta margem de pro­blemas li­gados à au­dição. Este valor re­pre­senta 28 mi­lhões de bra­si­leiros.

O IBGE es­tima que o nú­mero con­tinue a crescer, pois, além do cres­ci­mento po­pu­la­ci­onal, a quan­ti­dade de in­di­ví­duos idosos também tende a au­mentar, con­forme pes­quisa re­a­li­zada em 2010. Outro ponto de­ter­mi­nante é que, apesar do exame obri­ga­tório da ore­lhinha, que serve para iden­ti­ficar de­fi­ci­ên­cias au­di­tivas em cri­anças com até seis meses, muitas vezes ele não é feito. Neste pe­ríodo, há casos re­ver­sí­veis, e o exame tardio acaba não con­tri­buindo para a so­lução desta re­a­li­dade.

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